A banda Mercado de Peixe surge nesse mundo, na “entrada do Brasil Novo”, onde vivem neo-hippies, manos, nômades, operários, executivos, pobres, ricos, remediados, caboclos.
Sua música reflete esse cenário, complexo por sua simplicidade. É repleta de referências, que vão da música popular universal às experimentações eletro-orgânicas que se encontram em ritmos regionais. A poesia descreve o Interior e seus personagens. Revela as novas celebrações dionisíacas, em que as duplas, quadrilhas, fogueiras, cavalos, botas e peões dão lugar a DJs, bandas, artistas independentes, luzes estroboscópicas, transistores, válvulas, chips, motores e robôs.
Desde 96, a banda Mercado de Peixe movimenta a cena cultural do Interior paulista com sua música híbrida e cheia de referências. Em “Roça Elétrica”, lançado pela Atração Fonográfica, o grupo mergulha na cultura popular paulista, re:combinando a figura do caipira ao contexto pop.
"Desde o mangue beat, há uma tendência da música em redescobrir o Brasil e, agora, várias bandas de São Paulo trabalham com ritmos do sudeste - como a moda de viola, a catira e o jongo", explica Márcio Werneck. "Todos esses grupos trabalham com a cultura regional do interior paulista sem a obrigatoriedade de tocar música de raiz. A roupagem é contemporânea", conclui Fela (percussão e vocal).
Quem sabe a Mercado de Peixe não aparece no ENEA Bauru 2011!
fontes: http://www.brasilfesteiro.com.br/elenco/MERCADO%20DE%20PEIXE/mercado_peixe.html
http://www.matutomoderno.com.br/press/clipping/web/jt_oesp_17062003.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário