"Interrogatus cujas esset, Mundi civis, ait!"
"Interrogado sobre sua pátria, respondeu: Eu sou um cidadão do mundo!"
"Interrogado sobre sua pátria, respondeu: Eu sou um cidadão do mundo!"
Diógenes, o Cínico
O Cosmopolitismo
O cosmopolitismo é um pensamento filosófico que despreza as fronteiras geográficas impostas pela sociedade considerando que a humanidade — ou, ao menos os cultos — segue as leis do Universo (cosmos) — isto é, considera os homens como formadores de uma única nação, não vendo diferenças entre as mesmas, avaliando o mundo como uma pátria.
O cosmopolitismo pressupõe uma atitude positiva em relação à diferença, um desejo para construir amplas alianças e comunidades globais iguais e pacíficas de cidadãos que deveriam ser capazes de comunicar-se além das fronteiras culturais e sociais, formando uma solidariedade universalista. Boa parte da indisposição e da incompreensão que o cosmopolitismo pode provocar está relacionada à sua ambiguidade, isto é, seu modo único de unir diferença e igualdade, um aparente paradoxo que pretende conciliar os valores universais com uma diversidade de posições de sujeitos culturamente e historicamente construídos.
Bauru Cosmopolita
Bauru recebeu nas primeiras décadas do século XX levas de imigrantes de várias partes do mundo, com destaque para os italianos, espanhóis, portugueses e japoneses. O entroncamento rodo-ferroviário no qual se situa, fez atrair ainda imigrantes sírios, libaneses, alemães, franceses, chineses e judeus de diversas nacionalidades. Mais recentemente, passou a receber bolivianos, argentinos, chilenos, palestinos e norte-americanos, tornando-se uma dos municípios mais cosmopolitas do Interior Paulista. Este aspecto do cosmopolitismo bauruense é denotado ainda hoje pelas diversas instituições de origem imigrante existentes no município, entre elas a Associação Luso-Brasileira (AALB), o Clube Nipo-Brasileiro, a Associação Cultural Dante Alighieri, o antigo Cine Capri, a Associação Cultural Miguel de Cervantes, o Tenrikyo, o extinto Fuentes, o hospital Beneficência Portuguesa de Bauru, a Festa das Nações e o próprio eixo urbanístico denominado Nações Unidas, integrado por avenidas, parque com lago e anfiteatro, várias praças etc. Assinale-se, ainda, a presença das praças Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Líbano e Palestina, bem como a localização da Prefeitura Municipal na Praça das Cerejeiras, inaugurada na década de 1970 pelo então príncipe Akihito (que em 1989, tornou-se imperador do Japão), em homenagem à imigração japonesa para a região de Bauru.
"Só agora me dei conta do quanto sou cosmopolita. Minha solidão é francesa, minha alegria é baiana, meu acolhimento é mineiro, minha balada é paulista, minha malandragem é carioca, meu calor é cearense, meu dia-a-dia é brasiliense, meu desejo é latino, minha paciência é curitibana, minha fome é italiana, minha sede é alemã e meus amores são bem russos." (Fabiana Carvalho)
... E já dizia João Lennão:
... E já dizia João Lennão:
"Imagine all the people sharing all the world. You may say, I'm a dreamer, but I'm not the only one. I hope some day you'll join us and the world will be as one."
Fontes:
http://www.lencoisnoticias.com/regiao/533-bauru.html
http://www.pucrs.br/edipucrs/IVmostra/IV_MOSTRA_PDF/Filosofia/71646-DIEGO_CARLOS_ZANELLA.pdf
http://www.pucrs.br/edipucrs/IVmostra/IV_MOSTRA_PDF/Filosofia/71646-DIEGO_CARLOS_ZANELLA.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmopolitismo
Por Estela Novaes
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