Provocações
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Centro de Bauru - foto por Fernanda Correia |
(Não compactuar com a passividade, ser agente cheio de vontade e adepto do imprevisível).
Provocar é fazer brotar pensamento. É desaprumar, modificar, independentemente de moralidade e dualismo.
(Al Capone, Niemeyer, Duchamp, Eny Cezarino e Jesus Cristo).
Olha só,
Um rapaz faz alguns adesivos e, timidamente, sai colando por semáforos, placas de trânsito e pontos de ônibus.
Há letras estranhas pichadas no último andar de um prédio comercial e pares de sapatos velhos e outros objetos pendurados na fiação. Alguns jovens invadem casas de milionários, mudam os móveis de lugar e saem sem levar nada.
São atentados anônimos que no fundo possuem tanta audácia quanto à de homens caricatos que fazem parte da História.
Provocar, nos nossos tempos, é anunciar que a rotina não sufocou por completo. É, entre tanta máquina e fumaça, murmurar que ainda se está vivo.
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Parede de um terreno baudío em Bauru - arte por Rodrigo Bessa e foto por Luiz Hiroshi
ENEA Bauru 2011, vem com a gente!
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Um comentário:
Na segunda foto: trampo do Rodrigo Lopes, foto de Luiz Hiroshi
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